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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Engenho Matapiruma





          Distante 18 km, da sede do município. Foi uma das residências do Barão de Suassuna.
A casa-grande também ficou famosa por ter hospedado o Imperador D. Pedro II. Em 1859. do Conjunto arquitetômico; Casa-grande, capela e senzala, só a senzala continua de pé, sendo hoje, ultilizada por trabalhadores do engenho, como moradia. Foi construída entre a casa-grande e a capela. Seu alpendre arqueado em alvenaria, de fustes cilíndricos e capitéis toscos. A casa-grande possuia um estilo colonial altêntico. Hoje avistamos só ruinas dos trechos de uma fundação e raros pedaços de paredes.
Ela datava do ano de 1800. A capela cuja padroeira era Nossa Senhora da Conceição, Foi construida em 1817, também estar em ruínas resta apenas um pedaço da fachada, da parede central e da parede posterior. Possui grande valor histórico e cultural.

Livro: ESCADA, Riqueza de Pernambuco.
Autor: Luis Minduca.

Engenho Canto Escuro







A 3 km da zona urbana, é acessado pela BR101 no sentido de riberão que esta sendo duplicado.
após 2,5 km acessar uma estrada de barro que se encontra em bom estado. O acesso da casa-grande é feito em calçamento de pedras com flores silvestres em suas latarais , a casa foi construída em terreno inclinado no fim do século XIX para o ínicio do século XX.   Está classificada como chalé. Seu alpendre em ''U'' com guarda-corpos em ferro e colunas de madeiras. O telhado é em quatro águas cobrindo toda casa e o alpendre numa mesma altura. Todos os vãos da casa são abertos em arcos ogivais, com cercadura em massa.Atualmente ao lado da casa foi constrida uma capela.  Ao seu redor chama atenção uma frondosa barriguda, e uma bica de água natural. Possui um porão em sua porção frontal.

Livro: Escada Riqueza de Pernambuco
Autor: Luís Minduca

A Escravidão Escadense.











               A história da escravidão escadense é um assunto bastante fragmentado, pelo fato de não existir,
no municipio, documentos da época que comprovem como e quando aqui chegaram os primeiros escravos,  quem os comprou e quais os engenhos que mais exploraram o trabalho escravo.
Mas não resta dúvida que, em nossas propriedades rurais, eles desempenharam diversas funções. trabalharam na lavoura de cana-de-açucar , nos engenhos e nas casas-grandes como empregados domésticos. Qualquer falha cometida, recebiam severas punições, destacando-se, entre elas, o temido tronco, o chicote, a palmatória, a prisão e o ferro em brasa, com o qual eram marcados.
As senzalas existentes em alguns engenhos  e os objetosde tortura que foram doados e, hoje expostos nos museus recifenses, são o resquícios da presença da mão-de-obra escrava em nosso município.
A falta de provas documentais nos leva a recorrer ás nossas tradições, que constituem uma relevante fonte histórica e muito colaborou para o resgate dos fatos que marcaram a história da escravidão escadense.
Livro: Lendas, Mitos e Histórias da Terra  dos Barões.
Autor: Mariinha Leão.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Manoel Bandeira

  

        Naceu em Escada , mais precisamente no engenho limoeirinho no dia 02 de maio de 1900 . Homônimo do enscritor e poeta MANOEL BANDEIRA , tambem pernambucano , para diferenciar do mesmo , assinava M. Bandeira logo cedo foi morar em Recife , onde em seus trabalhos são evidentes em seus traços Escadenses . Sobre se ele costumava falar " NÃO TIVE MESTRES " .
Começou a pintar aos 12 anos , no liceu de artes e oficil no Recife . Como tecnica , gostava do bico-de-pena e tinta nanquim .
O poeta Manoel Bandeira , fã confesso dos trabalhos do pintor Manoel Bandeira , escreveu sobre ele uma vez no Jonar Diário de Pernambuco , pintou tambem varios municipios como : Recife , Olinda , Goiana , Ribeirão , Palmares , Goiania , Abreu e Lima ,Camaragibe , São lourenço da mata , Paulista , Jaboatão em bico-de-pena , desenhou : as ruinas do forte de Gaibú , a matriz de Boa Vista ,o forte de Pau Amarelo , o palacio Episcopau de Olinda , o convento do Carmo , o mosteira de São Bento e o seminario de Olinda .
Manoel Bandeira faleceu aos 64 anos , em plena revoluçao de 1964 , precisamente no dia 3 de março , poucose falou de sua morte devido ao Golpe Militar que era noticia constante da epoca . O arquivo Publico do Estado publicou sua obra 3 anos apos sua morte a pedido do antropólogo Waldemar Valente , o Governo do Estado de Pernambuco , fez uma homenagem ao pintor Manoel Bandeira colocando seu nome a uma escola e a uma rua na cidade do Recife .

Autor: José Luís Minduca
Livro : ESCADA Riqueza de Pernambuco

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cícero Dias






















    










    Cícero Dias nasceu no dia 05 de março de 1907, no Engenho de Jundia, em Escada, um dos maiores pintores brasileiros, e a maior personalidade escadense foi o sétimo filho do Sr. Pedro dos Santos Dias e da Sra. Maria Gentil de Barros Dias.
Era neto do Barão de Contendas, Antonio Epaminondas de Barroa Correia, por parte de mãe, e então presidente da Província de Pernambuco na época. Até a década de 20, no ínicio , até aos 13 anos viveu no engenho.
Passou curta temporada no Rio de Janeiro estudando pintura. Em 1927 realizou sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro e, em 1928, abandona a Escola de Belas Artes e dedica-se exclusivamente à pintura. Em 1937, executa o cenário do “ballet” de Serge Lifar e Villa Lobos, expõe em coletiva de modernos em Nova Iorque e viaja a Paris, onde se fixa definitivamente. Seguiu para Paris em 1937, onde reside até hoje. Em Paris, tornou-se amigo de Picasso, do poeta Paul Éluard, e entrou em contato com o surrealismo. Durante a ocupação da França é feito prisioneiro dos alemães.
Em 1943 participa do Salão de Arte Moderna de Lisboa, obtendo premiação e, em 1945, volta a Paris, ligando-se ao grupo dos abstratos. Nesse ano, expõe e, Londres, na Unesco em Paris e em Amsterdam. O ano de 1948 marca uma atividade mais intensa no Brasil, interessando-se sobretudo por murais. Em 1949, comparece à Exposição de Arte Mural, em Avignon, na França. Em 1950 participa da Bienal de Veneza. Em 1965 a Bienal de Veneza realiza exposição retrospectiva de quarenta anos de pintura. Em 1970, realiza individuais no Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 1981, MAM realiza retrospectiva sobre sua obra.
Segundo Flávio de Aquino, a arte de Cícero Dias nos prova que “a pintura pode perfeitamente expressar um profundo sentimento de vida e de movimento, tem intenso sentido orgânico, sem recorrer às formas da nossa realidade quotidiana. Ao primeiro contato com esta arte alegre e violeta o espectador sente imediatamente uma explosão de cor e, logo após, um subseqüente sentimento de vida”.
No dia 28 de janeiro de 2003 em sua casa na rue Long Champ, em paris, após 40 anos de residencia, falecia Cícero Dias. Foi seputado no Cimiterio Mont Parmasse na capital francesa.

Autor :José Luís Minduca
Livro : ESCADA Riqueza de Pernambuco

Tobias Barreto










                       Tobias Barreto de Meneses (Vila de Campos do Rio Real, 7 de junho de 1839 — Sergipe, 26 de junho de 1889) foi um filósofo, poeta, crítico e jurista brasileiro e fervoroso integrante da Escola do Recife (movimento filosófico de grande força calcado no monismo e evolucionismo europeu). Foi o fundador do condoreirismo brasileiro e patrono da cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras.
Aprendeu as primeiras letras com o professor Manuel Joaquim de Oliveira Campos. Estudou latim com o padre Domingos Quirino, dedicando-se com tal aproveitamento que, em breve, iria ensinar a matéria em Itabaiana, onde também dedicou-se à música, sendo cantor e flautista da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição (nome atual).
Em 1861 seguiu para a Bahia com a intenção de freqüentar um seminário mas, sem vocação firme, desistiu de imediato. Sem ter prestado exames preparatórios voltou à sua vila donde sairá com destino a Pernambuco. Em 1854 e 1865 o jovem Tobias, para sobreviver, deu aulas particulares de diversas matérias. Na ocasião prestou concurso para a cadeira de latim no Ginásio Pernambucano, sem conseguir, contudo, a desejada nomeação.
Em 1867 disputou a vaga de Filosofia no referido estabelecimento. Venceu o prélio em primeiro lugar, mas é preterido mais uma vez por outro candidato.
Para ocupar o tempo entrega-se com afinco à leitura dos evolucionistas estrangeiros, sobretudo o alemão Ernest Haeckel que se tornaria um dos mais famosos cientistas da época com seus livros “Os Enigmas do Universo” e “As Maravilhas da Vida”.
No campo das produções poéticas passou Tobias a competir com o poeta baiano Antônio de Castro Alves, a quem superava, contudo, no lastro cultural.
O fato de ser mestiço prejudicou-lhe a vida amorosa numa época cheia de preconceitos, conforme testemunho de Sílvio Romero.
Na oratória Tobias se revelava um mestre, qualquer que fosse o tema escolhido para debate. O estudo da Filosofia empolgava o sergipano que nos jornais universitários publicou “Tomás de Aquino”, “Teologia e Teodicéia não são ciências”, “Jules Simon”, etc.
Ainda antes de concluir o curso de Direito casou-se com a filha de um coronel do interior, proprietário de engenhos no município de Escada.
Eleito para a Assembléia Provincial não conseguiu progredir na política local.
 Dedicou vários anos a aprofundar-se no estudo do alemão, para poder ler no original alguns dos ensaístas germânicos, à frente deles Ernest Haeckel e Ludwig Büchner”. Conta Hermes Lima, em sua magnífica biografia de Tobias, que ele “para irritar o burguês, com uma nota mais ostensiva de superioridade, abria freqüentemente seu luminoso leque de pavão: o germanismo”. Foi em alemão que Tobias redigiu o “Deutscher Kampfer” (O lutador alemão). Mais tarde sairiam de sua pena os “Estudos Alemães”.
 A residência em Escada durou cerca de dez anos. Ao voltar ao Recife, aos escassos proventos que recebia juntaram-se os problemas de saúde que acabaram por impedí-lo de sair de casa.
 Tentou uma viagem à Europa para restabelecer-se fisicamente. Faltavam-lhe os recursos financeiros para isso. Em Recife abriram-se subscrições para ajudá-lo a custear-lhe as despesas.
 Em 1889 estava praticamente desesperado. Uma semana antes de morrer enviou uma carta a Sílvio Romero solicitando, angustiosamente, que lhe enviasse o dinheiro das contribuições que haviam sido feitas até 19 de junho daquele ano. Sete dias mais tarde falecia, hospedado na casa de um amigo.
  A obra de Tobias é de significativo valor, levando em conta que o professor sergipano não chegou a conhecer a capital do Império.
 Suas “Obras Completas”, editadas pelo Instituto Nacional do Livro, incluem os seguintes títulos: “Ensaios e Estudos de Filosofia e Crítica”, 1875. “Brasilien, wie es ist”, 1876. “Ensaio de pré-história da literatura alemã”. “Filosofia e Crítica”. “Estudos Alemães”, 1879. “Dias e Noites”, 1881. “Polêmicas”, 1901. “Discursos”, 1887. “Menores e Loucos”, 1884.
 Hermes Lima, ao comentar o refúgio de Tobias Barreto em Escada, esclareceu: “Em Escada, além de publicar o “Fundamento do Direito de Punir”, erige o germanismo em caminho de cultura. É onde aprofunda seu Haeckel, onde elabora sua posição filosófica, onde traça as coordenadas da revolução espiritual que viria a deflagrar-se no país”. Em 1882, Barreto foi selecionado, por meio de concurso público, para uma cátedra na Faculdade de Direito do Recife. Hoje, em sua homenagem, a Faculdade de Direito do Recife é carinhosamente chamada de “A Casa de Tobias”. Germanismo
 Inicialmente influenciado pelo espiritualismo francês, passa para o naturalismo de Haeckel e Noiré em 1869 com o artigo Sobre a religião natural de Jules Simon. Em 1870, Tobias Barreto, passa a defender o germanismo contra o predomínio da cultura francesa no Brasil. Nesta época começa, autodidaticamente, a estudar a língua alemã e alguns de seus autores tomando como objetivo reformar as idéias filosóficas, políticas e literárias influenciado pelos alemães.
 Fundou na cidade de Escada, próxima ao Recife, onde morou por 10 anos, o periódico Deutscher Kämpfer (em português, Lutador Alemão) que teve pouca repercussão e existência curta.
 Tobias Barreto escreveu ainda Estudos Alemães, importante trabalho para a difusão de suas idéias germanistas, mas que foi duramente criticado por se tratar apenas, segundo alguns, da paráfrase de autores alemães.
 Ele também iniciou o movimento condoreirismo hugoano na poesia brasileira.
 Dez anos foi o tempo de moradia de Tobias Barreto em Escada.
Em 1889 faleceu aos 50 anos , sete dias depois na casa de um amigo mais precisamente no dia 26 de junho de 1889. Seus ossos foram levado para aracajú, em uma urna de bronze. Em cima de seu tumulo foi erguido uma estátua em sua homenagem.

Samuel Campelo
















Nascido em Escada, Zona da Mata pernambucana, em 12 de outubro de 1889, Samuel Campelo formou-se em Ci�ncias Jur�dicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife. Dedicou toda a sua vida ao teatro e ao jornalismo e exerceu, entre outras atividades, as de promotor p�blico em Vit�ria de Santo Ant�o, secret�rio da Defesa da Borracha, secret�rio da Faculdade de Medicina do Recife, delegado de pol�cia e escritur�rio do Tesouro do Estado de Pernambuco. No jornalismo, foi diretor-secret�rio de A Rua e de A Prov�ncia, no qual escreveu cr�tica de arte e manteve uma se��o humor�stica di�ria, sob o pseud�nimo de Musael do Campo; trabalhou no Diario de Pernambuco, onde, nos �ltimos anos de vida, publicava artigos sobre teatro. Em Jaboat�o, entre 1907 e 1911, criou e participou de gr�mios liter�rios e teatrais, e manteve os jornais A Fa�sca, O Frevo, O Jaboatonense, Parnaso, e colaborou em A Peia. O teatro, por�m, foi sua paix�o maior. Estreou no palco, aos 16 anos, no Clube Esportivo do Socorro, em Jaboat�o, na com�dia em um ato Bicho e seu Rancho, de Ernesto de Paula Santos. Dedicou-se ao amadorismo teatral, representando no Gr�mio Frei Caneca, do qual foi fundador. Sua primeira pe�a, a farsa em um ato Perip�cias de um Defunto (mais tarde, intitulada Engano da Peste), estreou no Gr�mio Arraialense, em 1910. Fundou, nos anos 30, o Grupo Gente Nossa. Foi diretor do Teatro de Santa Isabel. Em parceria com Valdemar de Oliveira, escreveu operetas e farsas. Da sua produ��o teatral, destacam-se: A Honra da Tia; Noites de Arriba��o; Varia��es do Verbo Amar; Tem Casa e n�o Casa; S.O.S. Morreu no Recife, no dia 10 de janeiro de 1939.

Antiga Estação Ferroviária de Escada




   

        A Antiga Estação Ferroviária de Escada foi inaugurada em 30 de novembro de 1860, com todas as acomodações necessárias ao tráfego. Na décadade 1970 o prédio original foi demolido, para dar lugar a um "prédio moderno", que hoje se encontra em ruínas e abandonado.
A Estação de Limoeiro, que mais tarde teve o nome alterado para Barão de Suassuna, foi inaugurada em 13 de maio de 1862. Seu estado é de abadono, e de destruição,
só existindo a plataforma.
A Estação de Frexeiras foi inaugurada também no dia 13 de maio 1862, seu estado é de abandono total assim como as outras.
A Estação de Timbóassú, foi inaugurada em 30 de novembro de 1860.

Autor:José Luis Minduca.
Livro:Escada Riqueza de Pernambuco

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Prédio do Cine Theatro Visconde de Utinga.


Visconde de Utinga
 



          Situa-se á Rua Visconde de Utinga, esquina com a Rua Samuel Campelo, foi construido no ano de 1934.É um dos prédios de valor cultural do Municipio. Nele foi afixada uma placa em homenagem a Samuel Campelo, pelo Dr.Carlos Pereira da Costa, em 1946, quando prefeito, com os seguintes dizeres "Samuel Campelo - O escadense jornalista e comediógrafo foi um grande animador do Teatro pernambucano. Fundou o Grupo GenteNossa, Escola de A tores e Autores do Recife Nasceu em 12 de outubro de 1889 e faleceu a 10 de janeiro de 1939.
Autor:José Luis Minduca.
Livro:Escada Riqueza de Pernambuco

Prédio da Biblioteca Pública



          Construída no início do século XX. Sua fachada possui adornos em alto relevo na parte superior. Possui janelões frontais com cercaduras, e um portão lateral. Os alpendres laterais são apoiados em canos de ferro. Seu telhado é em duas águas. Seu estado de conservação é bom. Localiza-se na Rua Barão de Jundiá,nº158, tambem conhecida como ladeira dos Mariquitos no centro da cidade. Esta rua foi um dos primeiros locais a serem habitados pelos índios Tabajaras e Mariquitos, que se localizavam em duas áreas do território, ligadas por degraus feitos de barros.

Autor:José Luis Minduca.
Livro:Escada Riqueza de Pernambuco

Casa Nº52 da Matriz




             Atualmente a casa foi totalmente restaurada. Sua fachada ainda tem características do seu estilo original, apesar de alguams mudanças. Possui dois planos com janelas em forma de arcos com cercaduras, e uam porta em forma de arcos também com cercadura. E acima, em alto relevo, a data de 1897, ano de sua construção. Situa-se próxima a Igreja Matriz da cidade, e hoje abriga uma agência da Caixa Econômica Federal. Seu estado de conservação é muito bom.
Autor:José Luis Minduca.
Livro:Escada Riqueza de Pernambuco

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Escada.











                 Localizada no Centro da Cidade, mais precisamente na Rua da Matriz, Foi reconstruída no ano de 1874, pelo Frei Caetano de Messina Sobrinho. Sua fachada atual possui 05 grandes portas de entrada, sendo a central maior e quatro laterais. Destas, 03 são acessadas pelo terraço de frente da Matriz, cercada por um gradil de ferro. Todas as portas vergas retas possuem cercaduras e cornijas. ossui óculos com vitral nas 03 portas centrais na parte superior da fachada. Existem duas torres, sendo que numa delas encontra-se os sinos que repicam todos os dias.Ambas possuem no alto, uma cruz de ferro, em base de alvenaria.No interior, um altar-mor e dois laterais, com as imagens de Nossa Senhora da Escada, padroeira da cidade. Na lateral direita uma imagem Sant'ana e na lateral esquerda,uma imagem de Jesus Ressuscitado. Na nave central, com guarda-corpos e lambrequins de madeira, existem dois púlpitos. Há ainda um nicho com a imagem primitiva de Nossa Senhora da Escada, que fôra encontrada pelos índios. Do lado de fora, no lado esquerdo há outro nicgo com uma imagem de Nossa Senhora em seu entorno existem casas residencias. O estado de conservação é muito bom. Sua arquitetura foi um projeto do Frei Francisco Vicenzi, o mesmo que projetou a Igreja da Penha, no Recife. As visitas podem ser feitas em dias de missas; ou mediante solicitação prévia.
Autor:José Luis Minduca.
Livro:Escada Riqueza de Pernambuco

Casa de Nº51 da Rua da Matriz





        Construída no início do século XX, situa-se próxima a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Escada. Foi edificada em dois pavimentos, sendo o térreo com uma porta e duas janelas com cercaduras. A fachada superior apresenta 3 portas com cercaduras, adornadas por cornijas e guardas-corpos de ferro, apresenta também, adornos bem detalhados no alto da fachada. É bom o seu estado de conservação. Esta casa servia para veraneio da Baronesa de Suassuana. Hoje, após demolição das paredes internas, serve como salão de eventos da paróquia.


Autor:José Luis Minduca.
Livro:Escada Riqueza de Pernambuco

terça-feira, 30 de março de 2010

Casa-Grande do Sítio da Pompéia













































































                Localizada no Sítio da Pompéia, mais precisamente no bairro da Atalaia representa um dos marcos históricos da cidade, pois nesta casa, realizou-se a segunda Conferencia do Centro Republicano de Pernambuco, a casa em estilo chalé, encontra-se em regular estado de conservaçao. A fachada principal tem uma porta central, ladeada por 04 janelas. O alpendre é em 'U' apoiado por canos de ferro, com guarda-corpos no mesmo material. O telhado em duas águas com lambrequins e mais em cima, adornos em alto relevo.

Autor:José Luis Minduca.
Livro:Escada Riqueza de Pernambuco

segunda-feira, 22 de março de 2010

Casa-Grande do Engenho Campestre.










                   Dista aproximadamente 9 k da cidade. Quase toda terra do engenho foi usada para o plantio da cana-de-açúcar. O que mais chama a atenção dos visitantes é a beleza e a conservaçao da casa-grande. Edificada no fim do século XIX, inicio do século XX, tem característica de chalé, feita em tijolos de alvenaria. Possui 02 lances de Escada, sendo que uma dá acesso ao jardim e é protegido por uma murada também em alvenaria. A casa possui alguns moveis do seu ano de criaçao como um baú, um piano e etc. O telhado em duas águas é independente do alpendre, sendo o que cobre a casa é mais alta. A casa possui adornos em seu frontão e uma cercadura ao seu redor. Do lado esquerdo do chalé, existe outra edificação de menor tamanho, porém com as mesmas características da casa principal. Completando a beleza arquitetõnica, gramas plantas ornamentais, fruteiras ao redor da casa, arrematam bucolismo do lugar. Conta-se que o piano existente na casa-grande sempre pela noite ouvem ele tocar sozinho por um espirito da falecida Dona. O que deixa o local ainda mais encantador.
Autor:José Luis Minduca.
Livro:Escada Riqueza de Pernambuco.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Casa-Grande do Engenho Limoeiro Velho.



















































































  







Barão de Escada










   Engenho Limoeiro Velho. Fica a aproximadamente 14km da séde do municipio.
A Casa-Grande, de grande valor histórico e cultural do municipio, pois a mesma pertenceu ao Barão da Escada. Foi construida no século XIX em estilo neogótico. Possui 2 pavimentos, sendo o térreo com alpendre em "L", com colunas de ferro, e quarda-corpos em alvenaria no andar superior, o telhado é coberto por uma platibanda e cornija. Os vãos, superiores e inferiores, sao cobertos em arcos ogivas com cercadura. Próxima da Casa-Grande foi constrída uma capela em estilo neoclássico, com trÊs naves e acima, um telhado continuo. Seu adro e murado, com portão de ferro seu estado de conservaçÂo é bom. Ao redor muitas gramíneas.
Autor:José Luis Minduca.
Livro:Escada Riqueza de Pernambuco.