Páginas

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Casa Anexa a Igreja Matriz




            Prédio centenário, datado do fim do século XIX. Sua fachada mantém a originalidade desde a sua construção. Pertencente a Paróquia local, teve como função inicial servir de escola catequética aos filhos dos paroquianos. Com o passar dos anos transformou-se em escola pública municipal. Hoje bem conservada, é sede da Agencia do Trabalho do Município.

Livro: Escada, Riqueza de Pernambuco 2 Edição
Autor: Luis Minduca

Cadeia Pública




                   É uma das edificações centenárias do Município, cuja construção se deu no ano de 1898. quando o Estado de Pernambuco era Governado pelo então Capitão Dr. Alexandre José Barbosa Lima. Sua arquitetura  possui traços das construções "Maurícias", características arquitetônicas acentuadas, dos imóveis construídos na época em que Pernambuco era dominado pelos holandeses. Pertence ao Estado de Pernambuco, servindo de presídio ao município.

Câmara Municipal da Escada



               Situada à Rua João Manoel Pontual, no centro da cidade. Foi construída no fim da década de 30 do século XX e inaugurada no ano de 1942, pelo então prefeito Sr. Álvaro Sampaio para ser a sede da Prefeitura Municipal da Escada, a qual funcionou até o ano de 2008, quando foi doado à Câmara Municipal para ser sua nova sede. O prédio foi todo restaurado, mantendo suas características originais, com  suas janelas arqueadas, jardins frontal e lateral. É um belo exemplar da arquitetura das primeiras décadas do século XX.

Livro: Escada, Riqueza de Pernambuco 2 Edição
Autor: Luis Minduca

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Engenho Conceição





 
          Situado  às margens da BR-101 no sentido de Ribeirão, distando aproximadamente 9,2 km da área urbana do Município de Escada. O acesso ao pátio da casa-grande está em bom estado. O chalé, também construído no fim do século XIX início do século XX, possui um porão na parte posterior. É  feita em alvenaria de tijolos, com cobertura em duas águas adornada em lambrequim de madeira, sendo a coberta da casa mais alta que o do alpendre. Este em "L" com colunas de ferro, guarda corpos também em ferro. Acima  do telhado do alpendre cercaduras em massa. Seu estado de conservação é bom.
    Na frente da casa, do lado direito de quem chega existe construção que encobre parte da visão frontal da mesma. Uma capela numa pequena colina próxima à casa, embeleza o lugar, que tem seus arredores gramíneas, palmeiras,bicas fruteiras e um açude.

Livro: Escada, Riqueza de Pernambuco.
Autor: Luís Minduca.

Engenho Cotegy




                
   
       Localizado às margens da BR-101 sul a 6,6 km do centro urbano. A construção da casa é datada de 1823. Foi edificada  em um só pavimento sobre calçada  alta em alvenaria e pedras. O telhado independente é mais alto do que o do alpendre. Este em "U", apoiados e guarnecidos  em ferro. A fachada principal apresenta alterações de construção do lado esquerdo. Não possui adornos e os seus arcos são abatidos com os vãos abertos. Seu estado de conservação é regular. Ao lado da casa foi construída outra casa. No jardim, além das palmeiras, fruteiras e plantas ornamentais, um grande trator inglês a vapor, faz parte da paisagem.

Livro: Escada, Riqueza de Pernambuco.
Autor: Luís Minduca.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Antiga Casa Paroquial


     

             A Casa Paroquial, foi construída no século XIX  com fachada de azulejos portugueses, foi modificada, com a retirada dos ladrinhos e estreito portão de ferro.

Texto de Mariinha Leão.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vigário Pedrosa

 


Padre Francisco Raimundo da Cunha Pedrosa, nasceu no dia 19 de junho de 1847, no Sítio Pau Amarelo do Engenho Prado, freguesia de Tracunhaém, município de Nazaré da Mata, Pernambuco. Era filho do Capitão Raimundo da Cunha Pedrosa e de D. Maria José dos Prazeres Cunha Pedrosa.

Em 1864, aos 17 anos de idade, partiu para o Seminário de Olinda. Ordenando-se no dia 03 de novembro de 1870.

Chegou a Paróquia de Escada em 01 de janeiro de 1888. Tomando posse no mesmo dia. No discurso feito ao povo escadense ele solicitou a construção de um cemitério em um lugar mais apropriado, por achar que a continuação de sepultamentos ao lado da Igreja Matriz era contrária aos preceitos da higiene e salubridade pública. O seu pedido foi atendido após dezesseis anos. Encerrou suas palavras declarando as seguintes palavras: “Nunca militei nem milito em nenhum dos partidos políticos deste país, não me envolvo direta nem indiretamente nas lutas partidárias; não voto finalmente. Tal tem sido sempre a minha conduta e espero em Deus e na Santíssima Virgem, nossa augusta Padroeira, assim levar o resto de minha vida paroquial. A minha política é o Evangelho, a minha luta é a luta da cruz.”

Foi considerado, na época, um pioneiro em viagens marítimas dentro e fora do Brasil. Publicando obras importantes sobre estas viagens. Sendo elas Notas de Viagens (1900) e Terra Santa. Além de outras obras como: A Santíssima Eucaristia (compilação de 1906), Jesus Cristo (1918), Escada (1924), Cartas e Cartões (coletânea de 35 cartas). E uma autobiografia, escrita por ele, contendo quarenta e oito páginas e datada de 1923.

Em 1922, interferiu-se, o Padre Pedrosa, não partidariamente, na política pernambucana, escrevendo uma carta ao presidente do Brasil, Epitácio Pessoa solicitando a permanência da Força Federal nos quartéis. Impedindo, dessa forma as injustiças, crimes e perseguições políticas que estavam acontecendo em Pernambuco, durante as eleições para governador, com a intervenção da mesma.

O seu pedido foi atendido imediatamente. Foi enviado um novo comandante à frente da Força Federal com ordem terminante para contê-la nos quartéis, fazendo, assim, reinar a paz.

A carta enviada ao Presidente Epitácio Pessoa pelo Vigário Pedrosa, redigida em Escada, é considerada, em Pernambuco, como um importante documento histórico.

Em dezembro de 1934, aos 84 anos de idade, recebeu na Casa Paroquial de Escada, a visita do General Manuel Rabelo, ex-interventor de São Paulo e Comandante da 7ªº Região Militar que veio conhecê-lo pessoalmente. Após ter recebido uma carta na qual o Padre Pedrosa, prestava solidariedade ao General pelas críticas e maus julgamentos feitos pelos pernambucanos sobre o ele. Tornando-se grandes amigos, e, uma semana depois, o Vigário Pedrosa visitou o General em sua residência.

O Vigário Pedrosa faleceu no dia 18 de novembro de 1936, sendo sepultado na Igreja Matriz da Escada. No local, onde colocaram o altar da Capela do Santíssimo.

   

texto de Mariinha Leão.